"Candidato à Câmara de Loulé diz que depois de ganhar em Outubro, não aceitará a localização que agora está em cima da mesa pelo grupo sueco.
O candidato socialista à Câmara Municipal de Loulé, Joaquim Vairinhos, não concorda com a localização proposta pelo IKEA para construir o seu terceiro ponto de venda em Portugal, previsto para o concelho de Loulé.
A IKEA – a conhecida marca sueca de mobiliário de design a baixo custo – pretende expandir a sua actividade para o Sul do país e já começou a adquirir terrenos em Loulé, junto ao Parque das Cidades, não sem que antes tivesse estudado uma outra localização, mais a poente, junto ao nó de acesso a Quarteira e à zona industrial.
Nessa localização, estava prevista a construção de uma outra grande superfície, um complexo que incluía um hipermercado Jumbo, uma loja Decathlon, a FNAC e a Loja do Cidadão e ainda o IKEA, mas os suecos optaram por ficar sozinhos no novo local, mais a poente, junto ao antigo estaleiro da Pavia.
“O IKEA não define, nem nenhum gabinete de advogados ou entidades de Lisboa, qual é a localização. Essa localização é da exclusiva responsabilidade da Câmara Municipal de Loulé, ouvida a ACRAL e a CCDR-Algarve e outras entidades que devem ter uma opinião sobre a bondade desse projecto para a região”, critica Vairinhos.
Para Joaquim Vairinhos, o que está em causa é a estratégia de desenvolvimento do concelho, que terá de passar pelo nó da zona industrial, independentemente das pressões do poder económico: “Penso que há uma tentativa da parte económica de querer chantagear o executivo, porque já li que se não for onde eles querem, irão para Espanha”.
O candidato vai mais longe: “Nunca eu aprovaria o projecto no nó que dá acesso directo ao Hospital, ao Estádio e à cidade de Faro porque o projecto de desenvolvimento de Loulé tem a ver com a reestruturação interna do concelho num triângulo Loulé-Quarteira-Almancil. Esse nó da Via do Infante cria problemas de tráfego, de utilização, de urbanização”, conclui. in "Observatório do Algarve" 26/07/2009
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